quarta-feira, 17 de outubro de 2018

EMERITA AUGUSTA - Mérida (07)


Dedicamos esta capítulo aos Columbários e aos Mausoléus. Não é por certo o tema mais interessante, mas é histórico e as escavações em Mérida revelaram elementos vários e bastante bem conservados. Vamos então analisar de forma sucinta os locais onde os romanos depositavam as urnas com os corpos ou com as cinzas dos mortos, após a cremação.

COLUMBÁRIOS e MAUSOLÉUS

O costume romano era realizar o enterramento dos indivíduos fora da cidade de ambos os lados dos caminhos e estradas de acesso à mesma.
Existiam pequenos jazigos pouco assinalados no exterior  como grandes monumentos que acolhiam dentro e fora famílias inteiras. 
Este é o caso dos chamados Columbarios, um conjunto de edificações que albergavam no seu interior os restos, incinerados e depositados em urnas de pelo menos duas famílias. São conhecidos os nomes de duas dessas famílias, a sua origem e condição graças às epígrafes conservadas nos edifícios. Os Vocónios e os Julios.
Algumas construções de arquitectura rudimentar denominadas Mausoléus foram encontradas em muito bom estado de conservação.
Painéis de azulejo, pinturas e outros objectos encontrados no interior dos edifícios podem ser observados no Museu da Cidade.
Estes edifícios que se podem enquadrar no Séc. I d.c. fariam parte dum espaço funerário mais amplo, situado à volta da estrada romana que, próxima da casa do Mitreo, ligava Mérida a Córdova.

As habituais imagens. Não esqueçam de clicar para abrir e ver todo o conjunto.

Sarcófago

Outro tipo de Sarcófago

Lápides tumulares


Columbário

Columbário


Mausoléu


Perspectiva interior


Perspectiva frontal

Perspectiva frontal

Bom, estamos chegando ao final destes trabalhos. Mais um ou dos capítulos e despedir-nos-emos de Mérida. Deixaremos para uma edição extra a Basílica de Santa Eulália, um Ex-Libris da cidade mas que já não tem nada a ver com a civilização romana. Fiquem bem e atentos ao próximo capítulo.



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