quinta-feira, 11 de outubro de 2018

EMERITA AUGUSTA - Mérida (02)


Continuamos a desvendar os segredos da Mérida romana pelo que esta segunda edição será totalmente dedicada ao Anfiteatro.

O Anfiteatro Romano

Planificado simultâneamente com o Teatro, a construção do Anfiteatro só seria iniciada alguns anos mais tarde.
Inscrições encontradas no seu interior apontam para que a sua inauguração tenha ocorrido no oitavo  ano a.c. 

Com mais este complexo, Emerita Augusta, já então capital da província da Lusitânia, fica dotada duma grande área pública vocacionada para espectáculos e adequada à sua cada vez maior importância política e administrativa.

No Anfiteatro realizavam-se jogos de Gladiadores e lutas entre animais ou entre homens e animais que, em conjunto com as actuações no Circo, eram as favoritas do grande público. 
A sua arena elíptica era o local onde se realizavam os espectáculos e no interior da construção existiam compartimentos que serviriam como quartos dos gladiadores ou jaulas para os animais.

Anos mais tarde, a implantação oficial do Cristianismo, que considerava imorais as representações teatrais e as lutas dos Gladiadores,  foi responsável pelo abandono gradual dessas estruturas as quais foram sendo derrubadas e soterradas ficando apenas visíveis algumas partes superiores das mesmas.

Seguem as imagens:

Perspectiva da arena e das bancadas do Anfiteatro

Uma das entradas principais para as galerias de acesso às bancadas

Perspectivadas galerias

Perspectiva das galerias

Acesso do exterior

Arco de comunicação com o exterior

Galerias

Perspectiva da arena


Perspectiva da arena

Uma das principais portas laterais 

Acesso às bancadas

Escadas de acesso ao nível superior das bancadas

Escadas de acesso ao nível superior das bancadas

A abertura, no desnível central serviria como armazém de vários equipamentos utilizados nos espectáculos.

Tratamos hoje do Anfiteatro. A próxima edição será dedicada ao Circo e aos Aquedutos. Até lá. Fiquem bem.





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