CONVENTO de CRISTO - 04

 A CHAROLA ( capítulo final )

A planta interior da Charola define-se em volta dum espaço central octogonal circundado por um ambulatório.

Encimado por Merlões Chanfrados o exterior é assinalado pela Torre Sineira e por pesados contrafortes que estabelecem um claro contraste entre uma arquitectura de carácter militar em contraste com um interior de rara beleza.

A Charola encontra-se hoje essencialmente vocacionada para funções culturais e turísticas.

Seguem-se as imagens finais:

 

Termina deste modo a reportagem dedicada à Charola Templária. Esperamos que tenham gostado. Daremos continuidade a este Blogue apresentando imagens do Convento de Cristo e posteriormente da Igreja Manuelina.

Fiquem bem e atentos. 
 

CONVENTO de CRISTO - 03

A CHAROLA  ( Continuação )

A edificação da Charola seria alvo, ao longo dos tempos, de inúmeras adaptações que modificariam a sua função inicial ( Oratório dos Cavaleiros Templários ). 

Foi no reinado de D. Manuel I que se decidiu alterar o acesso à Charola. 

O acesso existente do lado nascente, foi transferido para o lado poente, permitindo que a nova entrada se fizesse  através dum arco triunfal que comunicava com a recém edificada Igreja Manuelina.

A  alteração promoveu definitivamente a passagem da Charola a Capela - Mor do novo templo.

Mais algumas imagens captadas neste belo edifício:

Terminamos aqui este segundo capítulo. tentaremos concluír amanhã a reportagem sobre a Charola. Fiquem bem e... atentos.
 

 

CONVENTO de CRISTO - 02

 A Charola Templária

A Charola era naquela época o Oratório privativo dos Cavaleiros Templários, no interior da Fortaleza.

Inspirada na arquitectura da Basílica do Santo Sepulcro de Jerusalém é um dos poucos templos que, na época Medieval europeia, apresenta um formato de rotunda.

A sua construção teve início entre os anos 1160 a 1190 tendo sido finalizada entre os anos 1230 a 1250. A planta do edifício desenvolve-se em volta dum espaço octogonal central que por si próprio se projecta em 16 faces que formam a parede exterior do deambulatório.

Na sua magnífica Abóboda, é possível admirar hoje várias pinturas quinhentistas que foram postas recentemente a descoberto, durante um período de restauro efectuado há relativamente pouco tempo. 

Vamos agora às imagens que seleccionamos para este capítulo:

 Terminamos por aqui hoje.

Esperando que estejam a gostar deste trabalho fotográfico informamos que a Charola merece mais duas séries de imagens. Assim sendo, voltaremos amanhã com a segunda e fecharemos no fim de semana. Mas fiquem atentos pois voltaremos na próxima segunda-feira com o Convento de Cristo seguindo-se a Igreja Manuelina.

Fiquem bem. 

  

CONVENTO de CRISTO - 01

 

Edificado entre os Séculos XII e XVIII na Cidade de Tomar, o chamado Convento de Cristo é um conjunto arquitectónico que incluí o Castelo Templário, a Charola Templária, a Igreja Manuelina e o Convento Renascentista da Ordem de Cristo.

 

Ao abordar este tema julgo ser do maior interesse escrever um pouco sobre a história deste complexo conjunto de edifícios.

Foi durante o reinado de D. Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal (1160) que se iniciou a construção do Castelo que, aínda hoje conserva a memória dos Monges Cavaleiros.

 

Foram várias as figuras históricas que, ao longo dos Séculos, ficaram ligadas às inúmeras intervenções que o conjunto sofreu as quais passo a nomear: Gualdim Pais ( Fundador da Cidade de Tomar ), Infante D. Henrique, o Rei D. Manuel I, o Rei D. João III e Filipe II de Espanha.

 

O Convento de Cristo foi classificado Monumento Nacional em 1910 e pela Unesco Património Mundial em 1983.

 

Neste capítulo seguem-se imagens do castelo Templário:

 

 Com algumas imagens do Castelo Templário finalizamos por hoje. Como este conjunto arquitectónico tem muito para vos mostrar prometemos voltar amanhã, dando continuidade à reportagem. Fiquem bem e... atentos.

 

 

ALCAZAR de SEGÓVIA - 03

SALA DE ARMAS E MUSEU

Com este terceiro capítulo finalizamos a reportagem fotográfica que produzimos no Alcazar de Segóvia.

O Palácio merece muito mais do que aquilo que aqui fomos capazes de reproduzir mas, tendo em conta que a missão deste Blogue é divulgar lugares e despertar interesses, julgamos suficiente estes três capítulos para vos motivar a realizar uma visita que nunca vos irá deixar indiferentes. Antes, será uma surpresa bem agradável.

Imagens do acesso às Salas de Armas e ao Museu da Artilharia: 

Sala de Armas

Detalhes do Museu da Artilharia

Finalizamos com duas fotografias emblemáticas: 

A primeira é uma homenagem aos capitães de Artilharia D. Luis Daoizi e Pedro Velarde que se encontra no jardim fronteiro ao Palácio. A segunda, não precisa de legenda.

 

Existe sempre uma nostalgia remanescente quando decidimos iniciar estes trabalhos. Depois, quando chegamos ao final, parece que tudo acaba aqui. Mas não acaba. estamos prontos para continuar e, como sempre dizemos,  Fiquem bem, e... atentos. Voltaremos.

 

ALCAZAR DE SEGÓVIA - 02

UM POUCO DE HISTÓRIA

Para além de Residência real o Alcázar funcionou durante a idade média como prisão estatal e até finais do Séc XVIII albergou a Escola de Artilharia. 

Também o Colégio Real de Artilharia aqui esteve instalado, até meados do Séc. XIX, tornando-se posteriormente naquilo que é hoje, o Museu da Tapeçaria Histórica de Espanha.

Imagens de peças de artilharia expostas nas Salas de Armas

O interior do Alcázar não é menos sumptuoso que o exterior, albergando várias salas, tendo sido atribuída a cada uma função específica. De salientar a Sala do Trono com o seu teto esculpido, a Sala de Audiências e as Salas do Museu da Armaria.

Vamos às Imagens:

Sala do Trono

Sala dos Reis

Detalhes do Friso da Sala dos Reis

Teto esculpido da Sala das Audiências

Sala das Audiências

Detalhes da Sala das Audiências

Pintura que retrata episódio na Sala das Audiências

Assim terminamos por hoje o segundo capítulo destinado ao Alcázar. Finalizaremos no próximo que esperamos poder produzir amanhã.

Esperando que estejam a gostar desejamos que fiquem bem e... atentos

 

 

ALCAZAR DE SEGÓVIA - 01

 INTRODUÇÃO

Construído no Séc. XII situado no topo de um penhasco rochoso perto das montanhas de Guadarrama é considerado um dos castelos/palácio mais emblemátido de Espanha.

Tal como um Palácio de Conto de Fadas as suas muralhas e torres personificam o fortalecimento da história Espanhola.

A sua arquitectura de cariz Árabe foi sujeita ao longo dos séculos a inúmeras modificações e reconstruções e a sua localização estratégica tornaram-no uma estrutura apetecível e cobiçada por vários governantes.

Algumas imagens:

O Alcázar foi transformado em residência real pelo Rei Afonso VIII no Séc. XIII e mais tarde serviu de residência a monarcas tais como a raínha Isabel I e o rei Fernando II.

Uma das principais características deste Castelo é a parecença com a proa de um  navio quando se observa à distância. A Torre de Menagem ou Torre de João II oferece magníficas vistas panorâmicas da cidade.

Imagens:

 

A proa do navio

Torre João II

 

E aqui ficamos por hoje. Novos capítulos se seguirão desvendando outras características deste belo Alcázar. 

Fiquem bem e... atentos.