segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ÉVORA, cidade museu IV

Chegou finalmente a hora da partida. O dia está magnífico, pleno de Sol,  calor e céu azul. Pouco ou nada tenho a acrescentar ao que já foi dito sobre este maravilhoso passeio em Évora. As imagens falam por si.

Espero que tenham gostado de nos acompanhar em mais esta revisita aos locais históricos do nosso país.
Percorreremos agora as ruelas que nos levarão a uma porta da muralha que nos conduza ao exterior da cidade.









Muito mais haveria para dizer e muitos mais recantos para fotografar, mas, como disse no início das páginas deste blogue, não pretendo rebuscar nem dar lições de história. Pretendo somente despertar em quem as visita o interesse em conhecer melhor as jóias históricas que existem neste país com tantos séculos e tanto património.
Obrigado pela companhia. Prometo voltar brevemente.




sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

ÉVORA, cidade museu III

O plano para hoje consistia em, para além da visita à Sé Catedral, percorrermos as antigas ruas medievais avaliando os seus detalhes e arquitecturas.
Ruas estreitas e limpas. A maioria das casas arranjadas, floridas e bem pintadas onde o amarelo e o branco, por vezes salpicado de azul, impressionam o nosso olhar. 
De quando em vez aparecem salpicos de azul que parecem hoje concorrer com o belo azul do céu.

Iniciemos então a jornada de hoje:

Uma perspectiva rara da imponente Sé Catedral de Évora. Iniciada a construção em 1186 só foi dada como concluída em 1250

Rua medieval

Rua medieval

Alguém ao telemóvel. A tecnologia e a história frente a frente

Aqui também se transaciona ouro

Casa medieval

Entramos nesta Agência de Viagens e de lá saímos aconselhados a visitar a casa de Garcia de Resende

Caminhamos ao encontro desse novo destino

E eis-nos chegados à casa dessa figura histórica, famoso cronista nacional. Obra do Séc. XVI a casa pertenceu à capela do morgadio de Resende. No piso superior destaca-se a célebre janela manuelina. Está classificada como Monumento Nacional

Por aqui ficamos hoje. Vamos para fim de semana projectando terminar esta visita a Évora na próxima segunda-feira.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

ÉVORA cidade museu II

Depois de ontem me ter despedido, um magnífico jantar no "Fialho" e um sono reparador contribuíram para que hoje estejamos prontos para continuar a descoberta desta cidade surpreendente.
O céu mantém um azul refrescante mas a temperatura não engana e tudo leva a crer que teremos pela frente uma canícula de respeito.
Assim sendo talvez não seja má ideia optarmos por um dia mais pacato dado estarmos numa zona onde ainda há muito para visitar.
Vamos então à descoberta de tudo o que nos rodeia, no Largo do Conde de Vila Flor, junto ao Templo romano de Diana.

No topo norte do Largo avistamos o casario típico e as ruelas históricas da cidade que nos transportam para o passado.


A caminho do topo sul admiramos mais três perspectivas do Templo romano, a Pousada dos Loios,   o belo edifício do Museu de Évora e os edifícios do Forum Eugénio de Almeida.




Museu de Évora. 
No canto inferior esquerdo podemos observar um belo arco que dá acesso à Catedral. 

Edifício do Forum Eugénio de Almeida

Forum Eugénio de Almeida

Após duma demorada visita (que aconselhamos vivamente) aos locais atrás referidos dirigimo-nos para o Arco que dá acesso à Sé Catedral. Por aqui decidimos ficar hoje. Até amanhã.










quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ÉVORA, cidade museu I

Com uma história riquíssima, Évora e toda a região limítrofe apresenta vestígios que nos fazem recuar mais de dois milénios.
Os monumentos megalíticos "Anta do Zambujeiro" e  "Cromeleque dos Almendres" são a prova real da anterior afirmação.
O centro histórico, um dos mais ricos e mais bem conservados de Portugal conferiu-lhe o epíteto de Cidade Museu e faz parte do Património Mundial da UNESCO desde 1986.
Vamos percorrer um pouco da cidade entrando pela porta de AVIZ, uma das mais bonitas da Cerca (muralha) da cidade.

porta de AVIZ
Transposta esta bela entrada da Muralha, vamos caminhando pelas ruelas medievais da cidade em direcção ao centro, ao encontro da magnífica Praça do Giraldo.





Chegados à praça do Giraldo não conseguimos ficar indiferentes à bela fonte e à imponente fachada da Igreja de Santo Antão.
Após uma pequena pausa, o calor é muito, continuamos subindo um pouco mais ao encontro do chamado Templo de Diana, o mais conhecido ex-libris da cidade.



O Templo é um dos monumentos romanos mais importante do país. Crê-se ter sido erguido no Séc I com a finalidade de homenagear o Imperador Augusto. 

Ficamos hoje por aqui. A jornada foi longa e teremos ainda muita visita pela frente. Até breve.




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

BELMONTE, Aldeia Histórica (04)

                                                                Capítulo IV

Chegou a hora de partir. O Calendário a isso obriga. Com muita pena não conseguimos visitar o Museu do Azeite, O Ecomuseu do Zêzere (instalado na antiga Tulha dos Cabrais) e o Museu dos Descobrimentos ( um centro interpretativo da história do "Achamento do Brasil " ).

Não houve tempo para tal mas ainda bem. Deixamos para trás motivos de sobra para voltar e por certo iremos concretizar esse desejo na primeira oportunidade pois Belmonte é uma fonte inesgotável de belos recantos onde se respira a nossa história como povo.

Ficam aqui os últimos registos fotográficos fechando com chave de ouro esta viagem.

No morro do castelo a paisagem não engana...

... a natureza, em forma de plantes e flores, adorna todas as moradias dos bairros típicos.

Até as casas apresentam traços arquitectónicos muito apelativos.

Na partida passamos pelo antigo edifício onde em tempos esteve instalada a Estação dos Correios e...

... ao passar junto ao Solar dos Cabrais não resisti. Fotografei o Brasão dessa nobre Família...

.. e eis-me na estrada de regresso a casa.

Mas façam como eu. Não desistam. Mantenham-se atentos (as ) pois não vou deixar morrer este Blogue.  
Outras aldeias, vilas ou cidades que tenham a ver com a nossa história aqui chegarão através dos meus registos fotográficos. Até Breve.

domingo, 7 de dezembro de 2014

BELMONTE, Aldeia Histórica (03)


                                                                     CAPÍTULO III

Continuando a nossa caminhada, fomos subindo, passamos as capelas do Calvário e de Santo António e eis-nos frente ao majestoso Castelo.

Rezam as crónicas que este belo castelo teria sido mandado construír por D. Sancho I  (Séc. XII) como atestam vários vestígios arqueológicos e mais tarde D. Afonso III (1248 - 1279) iria incumbir o Bispo de Coimbra, D.Egas Fafes a proceder a uma beneficiação do mesmo com a  construção da Torre.

A conclusão da obra verificar-se-ia já no reinado de D. Dinis (1279 - 1325)

Capela do Calvário

Capela do Calvário

Vista lateral da Capela do Calvário 

Portão de entrada do Castelo

A Majestosa Torre do Castelo

Nesta imagem podemos apreciar uma grande Cruz de Pau Santo do Brasil, réplica daquela que foi levantada por Cabral na 1ª missa celebrada no Brasil.

Janela Manuelina existente na muralha lateral direita do edifício

E por aqui ficamos hoje nesta pequena crónica sobre Belmonte. É nossa ideia terminarmos este tema numa próxima página a publicar brevemente. Fiquem atentos.



quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

BELMONTE, Aldeia Histórica (02)


                                                                   Capítulo II

A Caminho do Castelo

Após uma curta visita ao Museu Judaico apreciamos os belos detalhes do jardim fronteiro e iniciamos o percurso que nos levaria ao Castelo.

Belmonte é uma Vila airosa, onde os jardins e as flores são uma presença constante. Nesta pequeno recanto ajardinado pode apreciar-se uma peça ligada à produção do Azeite. Em Belmonte existe mesmo um Museu do Azeite que nesta digressão não conseguimos visitar.

Alguns metros acima encontramos um belo conjunto arquitectónico medieval. O famoso templo românico de Santiago (Séc. XIII) e a seu lado, a Capela anexa dos Cabrais (Séc. XV) também conhecida como Panteão dos Cabrais.


Vista da fachada principal do Panteão dos Cabrais.

Isolada deste conjunto fica a torre sineira de construção oitocentista.

Continuando em direcção ao Castelo, vamos apreciando pelo caminho lindas floreiras até que ao lonje vislumbramos já a Torre de Menagem do Castelo.

À nossa esquerda uma construção granítica rectangular chamada " A TULHA " que não é senão um edifício construído no Sèc. XVIII destinado a armazenar as rendas da família Cabral. Poder-lhe-emos chamar CELEIRO.

Deixo-vos por hoje com os detalhes deste belo candeeiro dos muitos que proliferam nas ruas de Belmonte. Preparem-se pois na próxima página chegaremos finalmente ao Castelo. Até lá.